De NORMAlidade, sim, pois "normal" é aquilo que se encontra distribuído estatisticamente numa curva de Gauss, ou seja, a média da população. Já SAUDável, não, pois o critério de salubridade é outro. Mas você usou "doente" em tom de metáfora, em uma mesma frase que usava saudável como critério mais formal. Aí as coisas ficam confusas. Ou usamos definições criteriosas, ou usamos metáforas.
Concordo com você que há pouca responsabilidade em alguns relacionamentos e seus términos. Não quero generalizar, mas acontece. Mas acontece também de haver, e muito, pessoas que também não respeitam a decisão e direito do outro de seguir o seu próprio caminho, quando de fato a relação não se torna mais possível. Cada caso é um caso, impossível fazer juizo com tão pouco. Aliás, mesmo conhecendo os casos a fundo e fazendo terapia de casal, evito fazer juizos morais. O que podemos fazer é ajudar cada um em seu processo, de preferência juntos SE os DOIS quiserem assim, mas também tendo maturidade para lidar com as perdas que, felizmente ou não, sempre fizeram parte da vida, de um modo ou de outro.
Comentários, reflexões e respostas em psicanálise, filosofia, espiritualidade, sociologia e política, pelo Prof. Lázaro Freire. Pergunte-me qualquer coisa. Se deseja alguma resposta na forma de post, envie sua pergunta anônima, sintética e respeitosamente nos comentários, começando sempre com " PERGUNTA ANÔNIMA: " (sem as aspas).
sábado, 2 de abril de 2011
Quem abandona é saudável, dinâmico e encontrou-se. Quem não assimila isso é apegado, doente, precisa se tratar. A futilidade tem se tornado um parâmetro de normalidade e saúde?
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