quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Sete axiomas a favor de qualquer religião

O que vc acha da Umbanda? Depois de algum tempo no Espiritismo (dito "Kardecista") percebo que lá há muito "estudo" e pouco trabalho, se esquecendo das coisas mais simples... Ao se perderem nas "teorias" e "doutrinas", me parece que, na verdade, ninguém entendeu o que Kardec codificou. (pergunta anônima feita a esse blog)

Gostar mais ou menos de uma religião é uma escolha pessoal. Toda religião é boa, inclusive a umbanda e o espiritismo. Todas também tem suas limitações, dogmas, mitologias próprias - e suas falhas humanas. Qual conjunto se encaixa melhor a cada pessoa é questão de foro íntimo. Se lhe parece que uma é melhor dentro do que acredita e percebe em seu momento atual, vá com Deus.

Não vou me esquivar da resposta, mas antes de responder quais prefiro (pessoal) e porquê (técnico), prefiro lembrar que a princípio e por princípio, TODA RELIGIÃO FAZ BEM, TODA RELIGIÃO É BOA, TODA RELIGIÃO FAZ O BEM. Precisamos de mais religiosidade e menos de dogmas. Nem vou entrar no mérito de crer ou não em Deus, ou em que Deus. Há vantagens na religião que independem de "Deus". Todos nós, inclusive agnósticos e ateus (ou talvez principalmente estes), temos algo a aprender com as religiões.

Nesse sentido, gosto da umbanda, como gosto do espiritismo, do catolicismo, do budismo, do taoismo, da bruxaria, do islamismo e do judaismo. Embora eu possa ter críticas menores a algumas dessas. Ainda que limitadas, toda religião séria tenta suprir SETE IMPORTANTES AXIOMAS, e é melhor ao homem mediano que os tenha do que desconstruir tudo e não conseguir recolocar suas pedras no lugar.

TODA RELIGIÃO É, ou deveria ser:

1) Um repositório HUMANÍSTICO. Religiões tentam nos tornar mais humanos, compassivos, solidários.

2) Um repositório ÉTICO. Religiões fornecem um conjunto de VALORES e limites, mesmo que realtivos.

3) Um sistema de SENTIDO e uma MITOLOGIA EXISTENCIAL. Toda religião tenta, de algum modo, lidar com a angústia existencial, de um modo bastante acessível e didático.

4) Um sistema de TRANSCENDÊNCIA. Toda religião, a princípio, tenta lidar com o que "está além", com a possibilidade de sermos mais que a casca.

5) É um sistema SIMBÓLICO. Nas palavras de Jung, "O homem precisa de uma vida simbólica". A mente consciente não dá conta de tudo.

6) É um repositório RITUALÍSTICO. Mais do que apenas ter símbolos, é melhor que possamos interiolizá-los, e que de algum modo isso nos propicie insights.

7) Uma possibilidade MEDITATIVA. Religiões promovem algum tipo de estado alterado de consciência, meditação, transe, ou no mínimo interiorização e reflexão. Isso é comprovadamente bom.


(Para quem se interessar, mais abaixo explico e exemplifico cada um dos tópicos acima)

Todos esses sete ítens, facilmente alcançados pela maioria das religiões, são benéficos ao homem de nosso tempo independentemente de suas crenças. É possível beneficiar-se deles até mesmo sem acreditar em Deus! Mas, convenhamos, é mais fácil para o crente, por ter menos resistência ao método. Em suma, feliz daquele que ainda consegue ter religião. A ignorância é uma benção, e dá muito mais trabalho ser completo sem elas.

O que fizemos foi perceber, acertadamente, que havia mentiras e equívocos nas religiões. Abusos de poder, e muita coisa que não era necessária para os sete ítens acima. E passamos a desconstruí-las, a partir talvez das críticas de Nietzsche, e da incapacidade dos modelos antigos - religiosos, filosóficos, morais, culturais, familiares - de atender a todas as demandas de nosso novo mundo em transformação.

Ora, alguma desconstrução é necessária, mas como diz Baumman, aprendemos a usar nossos ácidos para dissolver todas paredes de antigos valores, crenças e instituições, mas nos esquecemos de construir novos edifícios com os tijolos. Ao contrário, parece que queremos jogar nossos ácidos até mesmo nos tijolos, e passamos a viver uma modernidade "líquida", em que tudo parece carecer de um pouco mais de maturidade, sentido e "concretização".

Portanto, ganhamos muito quando nossa desconstrução nos permite perceber que muito do que acreditavamos não era necessário para que obtivéssemos a essência do que buscavamos na religião, incluindo os sete ítens acima. É saudável retirar tijolo por tijolo para construirmos algo melhor em que possamos habitar. Mas, por outro lado, perdemos muito quando essa nossa desconstrução nos deixa sem teto, quanto somos forçados a admitir (e, se formos sinceros, admitiremos) que muitos daqueles que não desconstruiram possuem mais abrigo do que nós, e conseguem dar conta melhor dos 7 ítens acima a partir de suas "crenças" do que nós mesmos, que nem sempre colocamos algo melhor no lugar. Observem que isso não é culpa da desconstrução em si. (Para quem se interessa mais por esse tema, sugiro ler o excelente Modernidade Líquida, do sociólogo Z. Baummann, ou outros livros mais específicos de sua série sobre nossos tempos "líquidos" atuais).



Portanto, agora temos uma ferramenta para criticar algumas religiões, não pelas suas boas intenções (todas tem), mas pela maior ou menor capacidade em prover PELO MENOS os sete ítens acima. Antes disso, para evitar ser mal interpretado, detalharei cada um dos ítens, para quem precisa.



SOBRE O HUMANO: Religiões incentivam a compaixão e empatia (colocar-se no lugar do outro, sentir com o outro, sentir pelo outro), a caridade, a humildade, a capacidade de nos importarmos não apenas com um "coletivo" vazio e descompromissado, à distância (isso até a TV faz), mas também com a dor de nosso irmão na rua, de nosso semelhante. Precisamos mais disso. Independe de acreditarmos ou não em deuses ou Deus.

SOBRE O ÉTICO: Sistemas de valores e aceitação de limtes ajudam na formação de um ego. Ainda que o "certo e errado" possa ser relativo e temporal, a "aproximação moral" feita pelos códigos e preceitos religiosos é certamente melhor do que "ética nenhuma". Há excessos e generalizações, mas todo sistema ético tenta fazer dos adeptos pessoas melhores. E isso me parece bom. Independe de acreditarmos ou não em deuses ou Deus.

SOBRE O EXISTENCIAL: Religiões tentam dar RESPOSTAS EXISTENCIAIS ao ser humano que, ainda que em parte mitológicas ou simbólicas (grifo no EM PARTE), nos afastam da angústia existencial. De onde venho, quem sou, para onde vou, onde minha vida se encaixa no todo. Qual o sentido? Porque amar a vida em lugar de morrer? O que fica do que se foi? Viver para mim ou para os outros? Haverá uma ordem ou razão em tudo? Se sim, qual? Se não, o que me impele a viver? Qual a melhor explicação possível, dentro de minhas crenças, de modo a que eu me alivie, perceba a ordem do mundo à minha volta, e possa viver minha vida da melhor forma possível. Muitos abandonam as religiões ao descobrirem seu CARÁTER MITOLÓGICO. Mas se compreendermos as contribuições de Joseph Campbell e dos filósofos ao conceito e função do MITO, isso não as invalida, ao contrário. Nós é que, escravos de nosso tempo, queremos que até nossos melhores mitos sejam "reais", apreensíveis pela razão, pelo tato e pela história. É tudo que uma religião NÃO PRECISA ser.

SOBRE O TRASNSCENDENTE: Religiões tentam levar a alguma trasnscendência, lidam com a possibilidade de termos algo mais a fazer do que nascer...acordar-comer-evacuar-reproduzir-dormir...morrer (qualquer cão faz isso), de termos mais do que sabemos hoje, de haver verdades que ainda nos são veladas. Ora, isso é condição humana. Em todas épocas, locais e culturas, sempre houve uma manifestação religiosa espontânea. Transcendência, portanto, é condição INATA do ser humano. Numa visão mais cética e ateísta, neurocientistas psicodinâmicos atribuem a isso - no mínimo - um motor inconsciente da evolução. De todo modo, aceitar ou lidar com o que está além de nossos conhecimentos, limites e sentidos é importante: a ciência de hoje é sempre o mito de amanhã, quando descobrimos quem gira ou não ao redor do sol. Certas questões já existem, fenomenologicamente, antes mesmo de sua explicação. Religiões lidam com isso, não só com crenças, mas com ferramentas, posturas.

SOBRE O SIMBÓLICO: Grande parte - talvez a maior - de nosso psiquismo se dá de modo inconsciente e simbólico. Mesmo os fatos ditos "reais" são acessados a partir de nossos próprios filtros e lembranças, de um modo não controlável pela razão. Em todas épocas, locais e culturas, o homem naturalmente buscou sistemas simbólicos para a compreensão e introjeção daquilo que apenas sua "lógica" não alcança. Parece ser característica INATA da condição humana, e não mera cultura ou convenção. Em qualquer ilha, tribo, nação, pequena ou grande religião, o homem se move por ritos de passagem, ciclos, sinais, simbolismos, valores subjetivos. Talvez nosso tempo tenha se tornado neurótico demais para perceber isso. Se eramos mais humildes em relação às nossas possiblidades e mentes, mais fácil era aceitar a vida simbólica. Em nosso tempo, confiamos demais em nossas mentes e tecnologias, e realmente elas podem bastante, mas não podem tudo. Portanto, quanto MENOS pensamos que precisamos de uma vida simbólica, MAIS precisamos. Na falta de uma vida simbólica, temos substituído isso por marcas, logotipos, datas comerciais, falsos simbolismos, ídolos e mitos fabricados e descartáveis, troca de aparelhos eletrônicos pela "nova versão" tal que "transncende" a anterior, diplomas vendidos a rodo, relacionamentos feitos e desfeitos em uma maturidade impressionante, tudo que nos dê uma falsa sensação de termos marcas e ritos de passagem, de termos progressos, de termos datas e tempos - ainda que sejamos manipulados para isso. A captação de uma vida simbólica substituta em benefício de interesses próprios nos trouxe, não podemos esquecer, o stalinismo e nazismo, célebres em adotar simbolismos variados para conter e se apropriar da necessidade inata do homem de ritos e símbolos - no caso, para a guerra, e não para a paz. Não temos a opção de vivermos ou não uma vida simbólica. Temos a opção de vivê-la de modo melhor ou pior, mais conscientes ou mais manipulados. Ou, como última opção, na forma de uma NEUROSE. Afinal, um transtorno obsessivo compulsivo ou mesmo uma psicose grave não deixam de ser formas EXTREMADAS de ritualizar o cotidiano, e fazer o inconsciente reprimido enfim poder vir à tona.

SOBRE O RITUALÍSTICO: Em complemento ao dito sobre o simbólico, o ritualístico permite uma saída "prática" para a "teoria". Religiões celebram datas, ritos de passagem, ciclos, momentos especiais da vida. Possuem ritos, cânticos, ambientes especiais. A ritualização permite que alcancemos algo do que os símbolos traduzem, além de permitir vias dopaminérgicas que permitirão uma maior memorização e interiorização das experiências, e também uma maior possibilidade de "insights" (associáveis à neuroplasticidade). A vida ganha cor e sentido, os insights são favorecidos. Há evidências neurocientíficas dos benefícios dos insights, e a união de rito e símbolo buscada de forma inata pelo homem desde sempre já apresentava uma saída natural para o que hoje começamos a saber.

SOBRE O MEDITATIVO: Diversos estudos neurocientíficos comprovam, recentemente, o que tanto yogues quanto psicólogos do inconsciente sempre souberam. O estado meditativo ou pelo menos reflexivo permite novas possibildades para a mente, além de favorecer a resolução de problemas - práticos ou emocionais - de difícil solução pelas vias conscientes normais. Estudos de neuroimagem demonstram significativas mudanças positivas no córtex frontal de meditadores, e a história está também repleta de inventos e obras só desenvolvidos a partir de imagens inconscientes, sonhos ou transes (tabela periódica, máquina de costura, anéis aromáticos do benzeno, dentre tantos outros).


Vamos às críticas e preferências, não teológicas (isso é foro íntimo), mas psicológicas e funcionais:


Jung faz críticas sérias ao PROTESTANTISMO (sua religião de origem), não de cunho teológico, mas pela pretensão que este teria em querer abarcar todo o psíquico e até mesmo divino pela "interpretação" racional. Falta inconsciente, falta rito, falta símbolo - e compensa-se isso com um excesso ético que, por vezes, perde-se na mera convenção moral. Jung previa que isso só poderia resultar em neurose: falta inconsciente! Mas como disse acima, o ser humano tem capacidade (necessidade) inata de prover os ritos quando estes faltam. Não por coincidência, os próprios protestantes adaptaram parte de seus ritos para incluir catarses, falas em línguas, transes de anjos e demônios, espetáculos musicais, coros e balés apoteóticos que fazem a significação simbólica. Em maior ou menor grau de sinceridade e honestidade, alguns pastores transformaram os cultos em verdadeiros terreiros de descarrego! E o povo, É CLARO, aderiu: O homem PRECISA de uma vida simbólica!!! Sem entrar no mérito teológico, caricato ou oportunista disso, considero este movimento neopentecostal uma evolução (do ponto de vista do inconsciente), embora um perigo (do ponto de vista de, na falta do simbolismo original, abrir campo para a apropriação e manipulação deste por parte de interesseiros, de forma análoga ao que a própria publicidade e marketing já fazia, vide críticas minhas acima no ítem "sobre o simbólico".

Infelizmente, grande PARTE das críticas acima de Jung PRECISAM ser pensadas também pelos ESPIRITUALISTAS UNIVERSALISTAS BRASILEIROS e por alguns ESPÍRITAS, por às vezes colocarem peso excessivo no "consciente", no "lógico", no "conhecimento", no "racional", no "discernimento" (o que é ótimo) mas em detrimento (ou até tom pejorativo) em relação aos símbolos, aos ritos, ao inconsciente, ao psíquico (o que é péssimo). A lógica é a mesma do protestantismo clássico: "Se não passou pela razão, não existe. Logo, qualquer ritualismo precisa ser associado à falta de cérebro, à incapacidade de pensar, às crendices primitivas, à superstição." Menos. Em parte, sim, mas a generalização é um equívoco que a história já nos permite conhecer. Como diz um amigo, "Já há sessões espíritas sem espíritos, apenas com evangelho". Como pode?

Felizmente, há exceções: há casas espíritas mais abertas e universalistas, e há universalistas mentais que não deixam de, vez por outra, atender a alguns ritos e vida simbólica. Tanto melhor.

Nesse sentido, endosso a preocupação da pergunta com o espiritismo em relação à UMBANDA. Crenças à parte, a Umbanda possui uma vantagem, em relação ao espiritismo, que é de ser sincrética (já que tudo é mito, quanto mais universalista, melhor), de ser menos dogmática e formatada (excesso de "certezas" nem sempre é saudável nesse terreno do desconhecido, as dúvidas trazem mais benefícios), de ser excelente no que se refere a RITOS, TRANSES E SÍMBOLOS. Há um resgate do mágico, do dionisíaco, do amor fati, do amor à vida mesmo em seus aspectos sombrios, sem necessidade de uma pseudo-iluminação movida a sombras escondidas. Nesse sentido, tenho maior simpatia psíquica pela umbanda e bruxaria tradicional, devido a me parecerem um pouco mais completas em relação aos 7 ítens acima. Entretanto, é necessário muito cuidado em relação aos ítens 1 e 2.

Também há críticas óbvias ao movimento pseudo-esotérico ou new-age a que costumamos chamar, brincando, de "Esquisoterismo" (com S, de esquisito; ou às vezes com Z, de esquizofrênico, dependendo do grau de delírio místico de cada facção). Ora, embora haja um sistema aparentemente simbólico, este é quase caricato, sem histórico, sem egrégora, sem endosso. Nesse sentido, segundo Jung, assim como em relação aos novos logotipos comerciais de empresas, não cabe o termo "Símbolos", mas sim "Sinais". Isso por não haver a condensação inconsciente de questões transcendentes naquilo. Não há tempo, não há fundamento, não há tradição. Quase tudo é estabelecido - ao acaso - pelas associações livres de cada autor ou canalizador. Além do mais, boa parte traz uma crença mágica de resultados independentes de causas, uma espécie de "poder do pensamento" que gravita entre o infantil (crianças pensam exatamente assim, tudo se resolve no máximo até o Natal) ou o irresponsável (no sentido de desassociar as causas das conseqüências). Neste aspecto, vejo falhas na questão ética (causa e consequência dos "atos" é o mínimo para se falar em valores, em bom "agir"), do humano (se o universo responde diretamente aos MEUS delírios e mentalizações, a importância relativa do outro decresce e muito, e a caridade torna-se mais uma auto-afirmação do que empatia e compaixão real) e até mesmo dos ítens relativos ao Simbólico e Ritualístico (que demandam pelo menos alguma tradição e condensação)

Notem também que nenhuma religião será "perfeita", mas algumas são especializadas em determinadas questões. Por exemplo, o budismo é excelente para quem valoriza o ítem 7. Já certas versões do cristianismo, um pouco mais moralistas, são excelentes nas conversões em presídios, onde há talvez uma carência de valores éticos - que elas podem dar. Eu gosto muito do paganismo original, autêntico, devido aos seus ritos e símbolos, mas ele transfere ao adepto a necessidade de fazer o seu próprio sistema moral e, às vezes, humanístico-existencial - bons templos trabalham isso no "pacote", mas é possível a um praticante solitário ou mal agrupado atender aos preceitos religiosos pagãos SEM precisar adentrar em contribuições dadas pela moral e humanismo cristão. Portanto, a responsabilidade fica em nossas mãos. Situação análoga ocorre em alguns grupos de candomblé.

Portanto, melhorando a definição, TODA BOA RELIGIÃO É BOA, e casas sérias tem mecanismos para compensar até mesmo os ítens nos quais seriam, talvez, deficientes.

Para dar o que pensar, e sendo coerente com o que tento explicar nos ítens acima, o polêmico filósofo Luis Pondé tem uma afirmação divertida e incômoda sobre a escolha de religiões:

"Se vai escolher uma religião, opte por uma que tenha pelo menos mil anos de existência. E que não tenha passado pela Califórnia." (risos).

Exageros e brincadeiras à parte, a frase dá o que pensar.

Lázaro Freire
Psicanalista Transpessoal e Analista Junguiano
Filósofo pelo Seminário de São Paulo, com ênfase em Ciência e Filosofia da Religião

Um comentário:

  1. Lázaro, muito bom texto, a sua ponderação e análise foram perfeitas, desvinculadas e totalmente não-tendenciosas. A meu ver é um convite para uma reflexão muito séria sobre o assunto, pois estimula o respeito que deveria ser comum entre todas as religiões, de umas para com as outras. Minha única crítica, se me permite, é o título, pois o que vc coloca aqui vai muito além de uma alusão à Umbanda e ao Kardecismo. PARABÉNS, amigo! Grande beijo!

    ResponderExcluir