domingo, 29 de janeiro de 2012

Olá, você teve alguma percepção especial(espiritual ou não) visitando os monumentos, celtas e etc, na sua última viagem?

Sim, tive, tanto em Stonehenge quanto mais ainda em Tor, que em parte era uma peregrinação espiritual. Ainda que ambos os lugares estejam tomados pelas visitas turísticas (e, naquela data de Samhain, também de Halloween americanizado), ainda assim a SINTONIA é pessoal e portátil, nós a levamos aonde vamos.

Difícil explicar o que é repousar em cima de tanto passado, mortes, sabbats e celebrações. Nem tento: é muito pessoal.

Tive a sorte da Suma Sacerdotisa e Senhora Telucama Graça Azevedo ter visitado Tor em Glastonbury em Setembro, e eu ter conversado com ela (e visto fotos) logo depois, no Ostara, em Salvador. Fui sabendo o que deveria procurar e sintonizar ali naquele portal. E, evidentemente, fiz minhas conexões, "preces" e agradecimentos. Para mim foi particularmente especial celebrar cinco anos de prosperidade e amor naquele local (começando no Beltane do Hemisfério Sul de 2006). Já havia ido no 2 de Fevereiro passado a Salvador agradecer, e tenho para mim, internamente, que não foi coincidência a sucessão de eventos que me fez passar justamente o Samhaim de 31 de Outubro no lugar mais adequado do mundo para isso.

Trouxe algumas sete pedras da caverna do "Rei Arthur" - onde o mar entra - aqui para o meu altar ecumênico encabeçado por Buda e Jesus. Fiquei na dúvida ético-ecológica de se deveria trazê-las ou não, alimentando este tipo de comércio - ainda que de baixíssima escala, certificado, e gerando retorno para o lugar. Foi um dilema. Mas optei pela conexão dos milênios de mar entrando ali, e de tantos e tantos celebrando junto daqueles seixos.

Me sinto particularmente honrado por Deus por ter tido a honra de celebrar o divino e a Terra em tantos lugares, egrégoras e situações. Atravessando os mares, vemos que os países não tem fronteiras no solo, é tudo humanidade. Atravessando as egrégoras, dando aulas em colégios cristãos ou participando de ritos afro-brasileiros, peregrinando junto aos celtas nos locais de cultos mais antigos do ocidente ou frequentando grupos de espiritualidade universalista new-age, na missa ou no candomblé, no culto ou no sabbat, no seminário cristão ou no templo de bruxaria, pude perceber que SOMOS TODOS UM SÓ, e que nosso planeta, nossos deuses e nossos corações não apresentam divisões.

Fala que eu te escuto... Pergunte-me qualquer coisa:

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