sexta-feira, 30 de setembro de 2011

("Sou contra o autoritarismo de legislar sobre a saúde do outro.") - inclusive no caso do daime? Ou melhor: no seu ponto de vista, em vez de abolir fumódromos a lei deveria regular a venda do cigarro?

Daime e drogas alucinógenas são questão de saude pública, assim como dirigir embriagado. Também há na questão do daime o abuso da boa fé, e uma certa inocência bem intencionada dos dirigentes, que não esclarecem (e em geral nem sabem ou acreditam) nos riscos reais envolvidos, especialmente os psiquiátricos.

O direito sartreano ao suicídio é inalienável, façam isso com batatinhas fritas em excesso ou cigarros. Mas que seja consciente, que não seja transformado em "religião" multiplicadora e, de preferência, que seja cometido de uma vez só, atingindo apenas a si próprio. Se o seu excesso de batatinhas fritas e gordura vegetal hidrogenada lota os serviços públicos de saúde, onerando a todos, já cabem políticas públicas de esclarecimento ou controle. E se o equívoco de um é induzido pela ignorância ou má fé do outro, com riscos psíquicos sérios, também. Se um pai obrigar o filho a fumar ou descuidar de sua obesidade mórbida infantil apenas por gostar de batatinhas, então cabe intervenção. E há [crimin----] religiosos no Daime que dão essas substâncias alucinógenas às suas crianças - e, pasmem, até mesmo a gestantes. (!!!)

Não vivemos em uma selva. Para os que vivem, aliás, sou a favor do daime, lá no seu contexto amazônico. Nem tenho direito de dar palpite naquilo, lá. Falo de "espiritualistas" bem urbanos que tomam no final de semana, em um contexto completamente equivocado, repetidamente, em nome de uma "iluminação fast food". Ou da distribuição indiscriminada para portares de psicopatologia, sob alegação falaciosa e irresponsável de que "daime cura tudo, e nunca faz mal". Ou dos que são viciados nessa droga e suas alucinações - boa parte mentindo para a família (ou para si mesmos) alegando que a usam para PARAR com as drogas e alucinações.

Também, é claro, o drogado não justifica o traficante, assim como o enganado pelo daime não justifica a ignorância dos responsáveis pelas casas, que lucram com isso (pessoal e financeiramente), e deveriam ser responsabilizados pelo esclarecimento que (não) dão.



Para saber mais sobre o tema, inclusive os esclarecimentos que todo dirigente daimista (responsável) deveria conhecer, acessem: http://migre.me/qmIq

Fala que eu te escuto... Pergunte-me qualquer coisa:

2 comentários:

  1. Você é apenas mais um blogueiro intelectualoide que está disseminando seus conhecimentos parcos tipo o Freud que não explica e com isso vem praticando certas peripécias virtuais como as tais escritas no textículo ridículo logo acima...HE HE HE, http://www.youtube.com/watch?v=OeVkxrJoHpg

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  2. Ops, esse texto não está tão ruim, pois queria publicar esse último comentário aí de cima em outro artigo filosófico seu!!! Sou totalmente a favor de abolir qualquer tipo de tóxico!!!

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