terça-feira, 20 de julho de 2010

O que deveriamos fazer para uma maior aceitação das pessoas com algum tipo de deficiência dentro da sociedade, se essa mesma sociedade cria alguns MITOS dessas pessoas? (com deficiencia)

Não sei o motivo das diferenças diversas entre os homens. Algumas correntes religiosas tentariam explicar com carma ou vontade de Deus. Pode ser. Mas não muda o fato que elas existem, e precisamos aprender a conviver com elas. Facilitar, incluir, no que for possível. Respeitar. Mas para mim isso implica também em não querer imputar ao externo a responsabilidade ou reparação de minha limitação, seja ela de que natureza for. Caso contrário, quem não teria aceitado a minha condição seria eu, e não o outro.

Sinceramente, eu creio que a sociedade já tem uma maior aceitação das diferenças. Sou otimista, vejo muito progressos e respeitos. Nos shoppings, nas aulas de Libras, na mídia, na consciência das pessoas. Há mitos porque há desconhecimento, e é assim com qualquer coisa que não seja majoritária. Religião, opção sexual, cultura, deficiência. Mitos, quando ocorrem, são combatidos com esclarecimento. Na medida do BOM SENSO, o que não justifica spam. A sociedade não TEM QUE ser ensinada compulsoriamente o tempo todo, a meu ver, a lidar com cada uma das inúmeras diferenças e particularidades (não só físicas, mas também) que podem ocorrer. Portanto, creio que uma boa educação seja a que ajude a lidar com DIFERENÇAS (aulas de filosofia, por exemplo), e não necessariamente termos que fazer um curso extensivo sobre cada tipo de deficiência que possa haver.

Senti muito isso em minhas aulas de LIBRAS, obrigatórias na licenciatura. Foram ótimas, mas e as outras inúmeras formas de diferenças linguísticas, culturais, deficiências físicas, etc? Me parece inviável ter uma disciplina para cada caso. Talvez precisassemos atuar mais no coletivo do que na educação de TODA a sociedade para lidar com CADA caso particular. O que não acho boa estratégia é quando é imputada a toda uma sociedade uma espécie de culpa pela deficiência alheia. Não acho que isso a longo prazo ajude nem a sociedade nem ao deficiente. Algumas deficiências podem ser talvez terríveis, mas não são necessariamente "culpa" da sociedade. Nem sempre há como "a sociedade" (o externo) repará-las. Ela se prontifica a minimizá-las, a na medida do possível facilitar a inclusão do portador de deficiência. E creio que isso ela faça cada vez mais, ainda que persistam mitos a esclarecer.

Fala que eu te escuto... Pergunte-me qualquer coisa:

Nenhum comentário:

Postar um comentário