terça-feira, 29 de março de 2011

Segundo o Livro dos Espiritos, voce deve fazer o bem para se elevar. Mas, segundo o livro, o que conta é a intenção de fazer o bem pelo bem sem segundas intenções. Assim, se busco me elevar e fizer o bem, não teria essa ação uma intenção "não n

Como você disse, segundo o livro. Ou seja, segundo o seu autor. Não entendi, portanto, a pergunta. Em sendo um livro, escrito, deveria ser isento de contradições? Mais ou menos como pensam da Bíblia, como se fosse escrito diretamente por Deus, em lugar de serem ambos belas e boas codificações ou compilações de textos e experiências de fé?

Bem, se gostar desses - ou de outros - livros religiosos, sagrados e afins, eu sugiro que prefira eleger partes que lhe acrescentem, que façam de sua vida algo melhor... Creio que tentar atribuir aos mesmos uma espécie de infalibilidade divina não deixa de ser uma forma de desvirtuar sua verdadeira utilidade.

Lembro também que não se tratam propriamente de livros de filosofia. São textos religiosos, e servem (bastante) para quem quer uma referência religiosa, e daquela religião. Toda religião tem seus dogmas, penso que isso é normal. Dogmas são mesmo inquestionáveis, e às vezes contraditórios, concordo. Daí nascem os problemas teológicos. Não somos obrigados a seguir dogma algum, se não quisermos. Mas se queremos seguir uma determinada religião ou rito, é mais prudente aplicarmos as partes que geraram nossa identificação, mesmo que não seja o "pacote" todo. Afinal, nunca é.

Fala que eu te escuto... Pergunte-me qualquer coisa:

Nenhum comentário:

Postar um comentário