Questão ética complicada, ainda mais quando se confunde com crenças pessoais.
Quem estabelece a relação ética de uma pessoa para consigo é ela mesma, não os demais.
Quanto às crenças, não cabe discutir qual seria a verdade final em que temporariamente acreditamos, uma vez que sempre haverá outras, sejam contras ou a favor. Tudo que se diz sobre o transcendente é crença, e crença é pessoal. Portanto, a crença da pessoa doente deve ser respeitada, a meu ver; e por conseguinte, não são os parentes que tem direito de impor suas crenças ou descrenças ao doente. Se o doente não pode expressar sua vontade, a princípio entendo que suas crenças ou descrenças precisem ser respeitadas, de acordo com cada caso. Não se faz eutanásia em um espírita inconsciente, não é justo prolongar desnecessariamente a dor e sofrimento de um ateu/descrente que sofre sem esperança.
Mas tudo isso é muito relativo e particular. Não há verdade final ou universal.
Comentários, reflexões e respostas em psicanálise, filosofia, espiritualidade, sociologia e política, pelo Prof. Lázaro Freire. Pergunte-me qualquer coisa. Se deseja alguma resposta na forma de post, envie sua pergunta anônima, sintética e respeitosamente nos comentários, começando sempre com " PERGUNTA ANÔNIMA: " (sem as aspas).
domingo, 18 de abril de 2010
O que você acha da eutanásia?
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