quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Devemos incentivar crianças e jovens a fazer meditação? E terapia? Em ambos os casos, a partir de que idade? Existe contra-indicação?

Cada caso é um caso. Mas gosto muito de trabalhar com adolescentes e jovens adultos. Não vejo contraindicação, ao contrário: há grandes benefícios. Bom lembrar também que o cortéx cerebral não está completamente desenvolvido durante a adolescência, portanto é um equívoco considerá-los pequenos adultos ou achar que o parâmetro dos pais - tempo e cultura - servem para eles e ponto final. Adolescentes e jovens são seres independentes e ÚNICOS em si. E, geralmente, bastante filosóficos (adoro), questionadores... e, não raro, em crise. Não vejo contra-indicação em haver apoio especializado, SE necessário, ou SE todas as partes envolvidas concordarem. Afinal, psicoterapia não é punição...

Quanto às crianças, a princípio melhor deixá-las brincar, e educá-las bem. Mas psicopedagogia e psicanálise infantil estão aí para serem usadas, quando necessárias. Há diversas abordagens, algumas mais específicas para quadros ídem, e outras que podem ser usados de forma mais generalizada em benefício da educação.

Fala que eu te escuto... Pergunte-me qualquer coisa:

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