Doutor, estamos falando de uma droga alucinógena, e não de uma estatística ou psicolpatologia ocasional. Drogas são proibidas - ou controladas - a partir da reincidência dos casos graves, e não a partir do relato do barato dos doidões felizes com a substância. Até porque, a característica de uma substância psicoativa assim é justamente o de distorcer a faculdade de juizo.
Para usuários felizes dessa droga, os que sofre são apenas 1%, e como li essa semana na voadores, "não são significativos" aos olhos de quem está feliz no daime. Acontece que para uma só das mães que atendo, o tal 1% é 100%, quando se trata de nossos filhos entrando em psicose ou perdendo o ano por crises de agorafobia provocados diretamente pelo daime.
Comentários, reflexões e respostas em psicanálise, filosofia, espiritualidade, sociologia e política, pelo Prof. Lázaro Freire. Pergunte-me qualquer coisa. Se deseja alguma resposta na forma de post, envie sua pergunta anônima, sintética e respeitosamente nos comentários, começando sempre com " PERGUNTA ANÔNIMA: " (sem as aspas).
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Você não acha que "nivela por baixo" a respeito do daime? Concordo com que li sobre bipolares e etc. Sou médico e a maioria das pessoas que me procura estão doentes, e não falo que todo mundo é doente. Ninguém que esta bom vai lhe ligar.
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