sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Segundo Waldo Vieira, sonhos lúcidos não passam de projeções semi-conscientes. Procede?

Nâo. Segundo outros, as projeções é que não passariam de sonhos lúcidos. Eu vejo com reservas ambos os extremos, dificilmente a verdade reside em radicalismos, reduções e generalizações.

O que pode ocorrer é que tenhamos sonhos lúcidos que possam ser transformados em projeções, ou projeções que se misturam com onirismos nossos e são percebidos como sonhos mais vívidos. Nesse sentido, concordo com ele, mas nem sempre.

Creio que o "não passam de", "sempre", "nunca", "todo", "jamais" são palavras que um filósofo, investigador ou professor responsável deveria, com a experiência de vida, ter um pouco mais de cuidado antes de utilizar. Se não por sabedoria, pelo menos por experiência, uma vez que a vida desconstrói uma a uma cada uma de nossas generalizações. O próprio Waldo se reconstruiu tantas vezes, o que é ÓTIMO, mas sua própria reinvenção é prova (saudável) que ele sucessivamente não tinha a certeza absoluta (que, muitas vezes, arrogava ter, mas não é intenção desta resposta fazer juizo pessoal, até porque eu tenho meus próprios defeitos e personalismos também). Mas o fato é que nunca vi certeza absoluta que durasse para sempre, mas, ops, acabo de usar "nunca" e "sempre" eu também. ;-)

Fala que eu te escuto... Pergunte-me qualquer coisa:

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